Enquanto Sarney agoniza, o Senado parece caminhar célere para o fundo do poço. Instituição necessária em países federalistas, é dominado no Brasil por uma oligarquia partidária envelhecida e ultrapassada e um grupo expressivo de milionários, em absolutamente nada representativos de nossas unidades da federação.
O Brasil precisa ampliar sua classe dirigente, precisa tornar mais permeável a seleção de lideranças políticas, em poucas palavras, mais cidadãos devem ser envolvidos com a política.
Isso exige reformas políticas, uma reforma simples é adotar o fim da reeleição para os cargos legislativos. Quem quiser fazer carreira pode ser vereador, deputado estadual, deputado federal, até senador, já serão 20 anos de política, mas não pode ser reeleito no mesmo cargo. Se for bom pode ser prefeito, governador ou presidente.
Apenas essa reforma, adotada isoladamente, já garante que crises políticas como a que assistimos agora sejam mais raras.
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